terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Reunião da Associação

O Grêmio Unido esteve reunido ontem à noite (17/01), para uma pré-avaliação da pauta da reunião do Conselho Deliberativo, que amanhã (19/01) decide sobre provimento de cargo vago no Conselho de Administração e apresenta, para referendum, os nomes indicados para o Conselho de Sócios da Grêmio Empreendimentos. Abaixo alguns momentos do jantar que reuniu conselheiros e associados do GU.

O Editor



Diretoria do Grêmio Unido. 
Ricardo Eichler (Vice-Presidente). No centro Sergei Costa (Presidente) e Eduardo Pacheco (Secretário).


Airton Ruschel (E), ao lado de Alexandre Melo. Ao fundo Gilberto Kroeff (camisa listrada), 
Roberto Sommer e Guilherme Luce

Romildo Bolzan Jr (D), Cel.Chaves (ao centro) e Maguila 


Timaço da Associação Grêmio Unido


Fotos: Taddeu Vargas







sábado, 15 de janeiro de 2011

Reflexão

Agora que baixou a poeira do caso do jogador que ficou de vir, mas não veio, e tendo em vista a absoluta relevância da questão para o futuro da instituição, voltamos ao assunto e convidamos os associados do clube e os gremistas, distintos leitores deste blog, a uma reflexão: o Grêmio, através de sua direção, esteve prestes a realizar um negócio, cujo investimento seria maior do que o da Arena Tricolor. Na construção do novo estádio, o investimento do clube é a cessão do patrimônio da Azenha, para a OAS. O Estádio Olímpico foi avaliado em 65 milhões aproximadamente. Segundo a imprensa gaúcha e a própria direção, o negócio com o ex-jogador do Milan, roçava a cifra dos 70 milhões, nos quatro anos de contrato.

A mesma direção deixou vazar a informação que o Grêmio estava assumindo os primeiros salários do jogador, pois os contratos de marketing que bancariam parte dos vencimentos do atleta ainda não estavam fechados. Estamos falando de R$ 1.200.000,00 /mês, a incidir sobre uma folha de pagamento já inchada (o Grêmio arcaria com 400 mil e os patrocinadores 800 mil – Mas se não conseguisse os patrocinadores, quem seria acionado na justiça?

Sem entrar no mérito das consequências práticas de ambos os investimentos, queremos entender - e para isso pedimos sua opinião e seu comentário aqui no blog - o que levou o Conselho de Administração do Grêmio a tocar em frente e ir quase até as últimas consequências, um negócio de tal hierarquia financeira, que certamente comprometeria a instituição nos próximos 4 anos, ou mais, sem garantias efetivas e acertadas, de que tal projeto seria auto-sustentado.

O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense vem tentando administrar um passivo, com dificuldades extremas, desde que circunstâncias parecidas, há dez anos, colocaram à prova nossa imortalidade, com a conjugação de duas desgraças consorciadas: ISL & Irmãos Assis.

Durante esses 10 anos lutamos bravamente para a redução dessa dívida, não sem visíveis prejuízos técnicos, comprovados pela ausência de títulos significativos no período. Agora, com a situação ainda difícil, mas já sob controle, não podemos aceitar a aventura a que fomos expostos, que colocou o GFPA numa negociação que envolvia cifras maiores do que as do maior projeto gremista de todos os tempos - a construção da Arena Tricolor - em nome de um suposto e improvável sucesso de um projeto de marketing e ainda menos possível ganho técnico, justamente para trazer de volta para o olímpico, um dos protagonistas daquela desgraça. Quem sabe a direção queira trazer, também, o presidente da época e, ainda, convidar os ex-sócios da ISL (extinta) para uma parceria?

A ação temerária e a irresponsabilidade financeira demonstradas pelo Conselho de Administração, no episódio recente, devem servir para uma reflexão profunda, e autorizam uma reação vigorosa do Conselho Deliberativo e de outras instâncias do clube, na fiscalização criteriosa e comprometida dos futuros atos da direção.

O Editor

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Lições femininas

Vivemos tempos bem diferentes no mundo de hoje. As mulheres tomaram conta, de vez, das funções mais importantes no planeta, indo parar sentadas em cadeiras antes só utilizadas por membros do sexo masculino. É o caso da presidente do Flamengo - clube de maior torcida do Brasil - Patrícia Amorim. Só tínhamos visto mulheres antes nas arquibancadas dos estádios e nos departamentos de psicologia e nutrição dos clubes. O que, aliás, renovou o layout, e também a organização, o profissionalismo e a eficiência no mundo do futebol.

Elas já tinham invadido os palácios e se apossado dos lugares dos primeiros mandatários, como no caso da Inglaterra, Alemanha e nas duas maiores potências sul-americanas, Brasil e Argentina, para citar apenas algumas mais recentes. Outras não sentam na cadeira como chefes de governo, mas comandam as nações da cama, como no caso da França e EUA.

A Presidente Patrícia Amorim, do Flamengo, no episódio do maior leilão de atleta da história do futebol brasileiro, mostrou envolvimento, experiência, sabedoria e competência na montagem da estratégia e na condução da negociação para ter o ex-jogador do Milan, afinal estava conduzindo o maior negócio da história do clube, cuja multa de rescisão alcança a cifra de 400 milhões de reais.

O clube da Gávea não parou enquanto participava do leilão, pois, ao mesmo tempo em que comandava pessoalmente as negociações, destacou dirigentes do departamento de futebol, que sob sua supervisão conduziram a contratação do meia Thiago Neves, que será apresentado hoje na Gávea.

Será que foi a chamada intuição feminina que empurrou Patrícia pra cima do Milan, definindo a prioridade na contratação do ex-jogador do Grêmio, encurralando o irmão e empresário do jogador e dando as cartas no jogo da negociação? Não tem mais dúvida de que a opção de tratar diretamente com o Vice-Presidente do clube italiano, detentor do vínculo do atleta fez a diferença no resultado da negociação.

Cuidem-se senhores, pois se "elas" estão marcando presença no comando antes exclusivo do sexo masculino, dentro de pouco tempo faltará reduto sem presença feminina. O que não deve ser tão ruim assim, não é mesmo? Se for para o bem do futebol, que entrem em campo as bolsas, que venha o perfume delicado, o toc-toc dos saltos, a TPM e outras diferenças.

O Editor

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Mea Culpa

A enquete realizada pelo site, que pesquisou a opinião do quadro social sobre a recontratação do jogador Ronaldo de Assis Moreira encerrou-se ontem, com o seguinte saldo:

1. Acessos ao site no período: 4.173
2. Número de votantes: 1.557
3. Votos SIM: 687 - 44% (concordaram com a recontratação do jogador)
4. Votos NÃO: 870 - 55% (não concordaram com a recontratação do jogador)
5. Número de dias da enquete: 7

Para fechar definitivamente o assunto do jogador que ficou de vir mas não veio, a direção precisa saber onde errou, não pode simplesmente jogar a culpa no comando da carreira do jogador; deve fazer a Mea Culpa.

A Associação Grêmio Unido entende que a média do pensamento do quadro social sempre é o melhor para o Grêmio e a direção do clube deveria ter prestado mais atenção a ela. Assim como teve, no dizer do presidente Paulo Odone, que tornar público a possibilidade do retorno do atleta, para ver a taxa de aprovação, deveria ter escutado o Conselho Deliberativo e os associados em última instância, no meio da negociação, quando ficou evidente que a instituição corria o risco de ser humilhada por essa família de mercenários, que, agora resta comprovado, apenas usou o Grêmio para valorizar o passe do jogador.

Se tivesse olhado além de seu umbigo, o Conselho de Administração teria abortado o projeto, antes do escrachamento total a que a Nação Gremista foi submetida, com aquela entrevista coletiva cinematográfica que os bandoleiros Irmãos Assis promoveram no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro e depois com a declaração dos 99,99%, proferida pelo fanfarrão dirigente do Milan.

Que essa conturbada e desgastante panacéia sirva de lição aos dirigentes, que devem zelar pelo nome do Imortal Tricolor, preservando-o de qualquer risco de exposição pejorativa e desmoralização, como foi o caso.

Outro aspecto que deve ser revisto, para que não se repitam episódios semelhantes, é a questão da proximidade do presidente do clube nas questões de maior relevância administrativa. O que vimos no malfadado projeto de repatriação do jogador foi a ausência do presidente nos momentos decisivos da negociação. Lá atrás, na campanha para as eleições do clube, essa questão foi levantada - tendo em vista sua condição de deputado estadual e ter que conciliar as duas atividades -, sendo imediatamente rechaçada pelo então candidato a presidente, comprometendo-se a estar presente no dia-a-dia do clube, comandando a gestão tricolor.

Se numa questão de tamanha importância - sendo reconhecida pelo próprio Paulo Odone como a maior negociação da vida do Grêmio -, vimos o presidente delegando funções, deixando para o vice e seus assessores de futebol o comando da operação, resta saber como serão administradas as demais e importantes demandas de gestão no Grêmio. Entendemos que essa questão precisa ficar clara, bem como a possibilidade de uma avaliação sobre as participações do Conselho Deliberativo e outras instâncias do clube e do quadro social, naquelas decisões de relevância crucial e que possam denegrir a imagem da instituição.

A Associação Grêmio Unido agradece a todos os sócios que atenderam o chamado e votaram na enquete, proporcionando, assim, um norte ao Conselho de Administração. Estaremos aqui tentando servir de ponte para uma aproximação do quadro social com a direção, fazendo valer a média do sentimento do associado gremista e tendo como objetivo o engrandecimento do clube e o absoluto sucesso das ações tricolores.

O Editor

domingo, 9 de janeiro de 2011

Dia seguinte

Foto Daniel Marenco, Zero Hora

Existe uma máxima gremista, muito referida entre aqueles que vivem ou viveram o dia-a-dia do clube, que fala das dificuldades extremas que o clube teve de enfrentar para alcançar suas glórias. No Grêmio nada foi conquistado com facilidade! Quando não conseguiu, a aparente derrota serviu para torná-lo ainda mais decidido, ainda mais forte; imortal! A Batalha dos Aflitos é um épico que os deuses do futebol tramaram, para essa verdade ser perpetuada.
Dirigentes, funcionários, atletas, ídolos, sócios e torcedores são apenas os argumentos de um causa maior, mais que centenária, chamada Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense. A instituição é perene, tudo o mais é fugaz. Sob essa ótica devem ser construídos os projetos que realimentarão o processo de vida; a trajetória do clube.
O desfecho do caso do “atleta” que ficou de vir mas não veio é um exemplo de como as coisas ocorrem na vida do Imortal Tricolor. Sairemos fortalecidos de mais um episódio da existência de uma instituição séria, ética, perene, que trata as pessoas e entidades com respeito e deste modo deseja ser tratada.
Não perdemos nada com a não contratação do tal “atleta”, pelo contrário, nos libertamos de uma ilusão; exorcizamos um demônio que dormia em nossa cama há dez anos. Acabou, como disse o Presidente!
Marketing de valor se faz com parceiros sérios e confiáveis, com projetos consistentes, viáveis e com riscos calculados. Como a Arena Gremista, por exemplo. Não era o caso do projeto no qual o GFPA esteve envolvido e que ganhou repercussão nacional e internacional nas últimas semanas.
Vamos retomar o equilíbrio, olhar para o lado e ver com quem andamos. Temos muito a fazer; um estádio novo para construir. Aliás, temos um muito bom e estamos construindo outro, o melhor do Brasil! Vamos deixar as pirotecnias marketeiras, com parceiros duvidosos, para quem não tem nenhum. Estes, talvez ainda não tenham conseguido construir, por estarem sempre envolvidos com tais práticas.
Que a lição nos sirva de exemplo, corroborando nossa sina, e nunca mais deixemos de ouvir nosso associado, que, através das enquetes aqui realizadas e dirigidas ao quadro social, via e-mail marketing, na primeira vez, com grandeza, viabilizando o bem maior do perdão e acreditando numa recuperação do mau caráter anterior, votou pelo SIM. Já na segunda enquete, no segundo dia do ano, tendo em vista as palavras do comando da carreira do tal “atleta”, percebendo o DNA da maldade, da ganância que outrora já nos impusera prejuízos incalculáveis, alertou à direção do perigo, votando NÃO.
O quadro social enxergou o que a direção não viu: o momento certo de sair da negociação. Mas conforme o adágio popular: "antes tarde do que nunca!"
Dá-lhe Grêmio!

O Editor

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Resgate da Cidadania

Agora só falta o anúncio oficial e o Grêmio deverá ter de volta, 10 anos depois, o craque formado nas divisões de base do Imortal Tricolor. Ronaldo de Assis Moreira, o Ronaldinho, deverá ser confirmado hoje e reapresentado à torcida amanhã (07/01/2011).
Desde o início das negociações, e mesmo bem antes, ainda sob a gestão Duda Kroeff iniciou-se a aproximação - veja aqui. A intenção da família Assis era repatriar seu fruto mais famoso, tirando-o dos campos europeus e trazendo-o de volta para Porto Alegre. Até pela insistência do próprio Ronaldinho, que precisava resgatar sua cidadania, gravemente limitada desde 2001, quando da transferência para o Paris Saint Germain.
O menino, que chegou ao Grêmio aos 7 anos de idade, como qualquer cidadão do mundo, não admitia mais não poder andar pelas ruas da cidade onde nasceu, viveu e construiu amizades, carreira e história.
Ao Grêmio, que persegue há alguns anos o objetivo de atingir a marca de 100.000 sócios ativos e tem, em 2011, uma oportunidade de voltar ao cenário internacional, pela brilhante conquista do direito de participar da Copa Libertadores, no brasileirão de 2010, nada mais alentador do que adicionar ao seu já qualificado plantel a figura premiada do craque ex-Milan.
Do ponto de vista do marketing e da comunicação o que não faltará é "mote" - arena, ronaldinho, libertadores - para campanhas de divulgação da marca e ações para alavancar ainda mais os produtos do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense.
Mas fica o alerta à direção, da maioria dos associados do clube, que se manifestaram contra a reaquisição do atleta Ronaldo de Assis Moreira. Não se discute a qualidade técnica do atleta, e o grande potencial de marketing da marca "Ronaldinho Gaúcho", mas sua conduta fora do campo, os antecedentes em clubes anteriores - quando ficou a maior parte dos últimos três anos no banco de reservas - e os exemplos de incertezas, desmandos e prejuízos impostos ao Grêmio pelo comando de sua carreira.
A Associação Grêmio Unido, como sempre, torce pelo Grêmio, pelo bem do clube agora e pelas ações que visem seu crescimento no futuro. Assim, estaremos na torcida pelo sucesso técnico e financeiro deste projeto, mas sempre atentos, como fomos ao realizar as únicas pesquisas criadas para ouvir, sobre o assunto, o sócio do clube, esteio, causa e avalista da maior felicidade do planeta, SER GREMISTA!

O Editor

domingo, 2 de janeiro de 2011

Vale a pena ver de novo - versão 10 anos depois

As notícias dos últimos dias dão conta de um quadro diferente daquele que foi retratado pela direção e pelo empresário Assis, irmão do atleta Ronaldinho, nos últimos dias do ano passado, com relação à negociação para a contratação do jogador, pelo Grêmio.
Pelas manifestações do procurador do atleta, agora o Grêmio seria responsável, inclusive, pelo pagamento da multa rescisória junto ao Milan, com o benefício de poder fazer um parcelamento do total dos 8 milhões de euros. E mesmo assim o concurso do atleta não estaria garantido, visto a concorrência de outras agremiações, notadamente o Clube de Regatas Flamengo e a Sociedade Esportiva Palmeiras.
A mudança do quadro é substantiva, e novamente a nação gremista, ansiosa, fica a mercê de surpresas patrocinadas pelos irmãos Assis, e o Grêmio, mais uma vez, monta o cenário para a exibição de um enredo que já vimos antes, cujo protagonista não é o clube, mas um atleta, ou quase isso, e seu procurador, que vêem o valor da negociação ser alavancado e buscam, novamente, a proposta que sirva melhor aos seus interesses.
A questão passa a ser de relevância quase institucional. Será que o clube deve se aventurar num negócio de alto valor, não só para o Grêmio, mas para qualquer clube brasileiro, tendo como foco do investimento um atleta com mais de 30 anos, que figura, invariavelmente, no banco de reservas em seus clubes, pelo menos nos últimos 3 anos?
A essa questão somam-se, do ponto de vista negativo, os hábitos pouco recomendáveis para profissionais de esportes que exigem altas performances físicas, que o atleta Ronaldinho mantém e não faz questão de esconder, como vimos recentemente no noticiário da mídia.
Nem mesmo a conduta do empresário e irmão , o ex-jogador Assis, também criado no Grêmio, parece adequada. Ontem (02/01/2011) à tarde, ouvido no Rio de Janeiro, por um veículo do Grupo RBS, arrogante e sem ética profissional desfechou: "O Grêmio, eu não sei. O Grêmio está em férias". ironizando a folga dos dirigentes tricolores na passagem de ano e no final de semana.
A Associação Grêmio Unido quer ouvir o associado, que pode se manifestar na enquete ao lado, respondendo se, diante das atuais circunstâncias, deseja efetivamente que o atleta Ronaldinho volte para o Grêmio.


O Editor