Foto Daniel Marenco, Zero Hora |
Existe uma máxima gremista, muito referida entre aqueles que vivem ou viveram o dia-a-dia do clube, que fala das dificuldades extremas que o clube teve de enfrentar para alcançar suas glórias. No Grêmio nada foi conquistado com facilidade! Quando não conseguiu, a aparente derrota serviu para torná-lo ainda mais decidido, ainda mais forte; imortal! A Batalha dos Aflitos é um épico que os deuses do futebol tramaram, para essa verdade ser perpetuada.
Dirigentes, funcionários, atletas, ídolos, sócios e torcedores são apenas os argumentos de um causa maior, mais que centenária, chamada Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense. A instituição é perene, tudo o mais é fugaz. Sob essa ótica devem ser construídos os projetos que realimentarão o processo de vida; a trajetória do clube.
O desfecho do caso do “atleta” que ficou de vir mas não veio é um exemplo de como as coisas ocorrem na vida do Imortal Tricolor. Sairemos fortalecidos de mais um episódio da existência de uma instituição séria, ética, perene, que trata as pessoas e entidades com respeito e deste modo deseja ser tratada.
Não perdemos nada com a não contratação do tal “atleta”, pelo contrário, nos libertamos de uma ilusão; exorcizamos um demônio que dormia em nossa cama há dez anos. Acabou, como disse o Presidente!
Marketing de valor se faz com parceiros sérios e confiáveis, com projetos consistentes, viáveis e com riscos calculados. Como a Arena Gremista, por exemplo. Não era o caso do projeto no qual o GFPA esteve envolvido e que ganhou repercussão nacional e internacional nas últimas semanas.
Vamos retomar o equilíbrio, olhar para o lado e ver com quem andamos. Temos muito a fazer; um estádio novo para construir. Aliás, temos um muito bom e estamos construindo outro, o melhor do Brasil! Vamos deixar as pirotecnias marketeiras, com parceiros duvidosos, para quem não tem nenhum. Estes, talvez ainda não tenham conseguido construir, por estarem sempre envolvidos com tais práticas.
Que a lição nos sirva de exemplo, corroborando nossa sina, e nunca mais deixemos de ouvir nosso associado, que, através das enquetes aqui realizadas e dirigidas ao quadro social, via e-mail marketing, na primeira vez, com grandeza, viabilizando o bem maior do perdão e acreditando numa recuperação do mau caráter anterior, votou pelo SIM. Já na segunda enquete, no segundo dia do ano, tendo em vista as palavras do comando da carreira do tal “atleta”, percebendo o DNA da maldade, da ganância que outrora já nos impusera prejuízos incalculáveis, alertou à direção do perigo, votando NÃO.
O quadro social enxergou o que a direção não viu: o momento certo de sair da negociação. Mas conforme o adágio popular: "antes tarde do que nunca!"
Dá-lhe Grêmio!
O Editor