sexta-feira, 27 de maio de 2011

Carta a Paulo Sant'Ana

Cesar Faccioli

Inquietou-me muito o conteúdo confessório de tua coluna na ZH de domingo passado, dia 2, cujo título – antecipatório do édito final – é “a desistência”. Aliás, não apenas o conteúdo textual, denotativo, expresso, mas, especialmente, o subtextual, a mensagem sutil e conotativa, o recado implícito que ela veicula. E minha inquietação não é apenas a do leitor fidelizado há muitos anos, mas, antes, é a angústia cívica de um gremista preocupado com os desígnios de nosso tricolor.

Paulo, na referida coluna, embora a tentativa de impessoalizar as reflexões nela contidas,  soaram-me, todas, extremadamente testemunhais, autobiográficas e registrais. Nela identifiquei, dentre outras coisas, um cifrado S.O.S, um pedido de socorro que, creio, há de acudir, não apenas a ti, mas a todos os gremistas que, hoje, como tu, estão sendo acossados pelo convite à desistência.

Em teu denso artigo, cortejas a morte, vaticinando sua aproximação e registrando (quase num aviso-prévio) que tua inevitável desistência apressará o desditoso desfecho. E, é imperioso reconhecer, tua exposição de motivos é muito consistente, notadamente quando te referes ao tédio, expondo que o mapa estratégico de tua vida se mostra, atualmente, carente de metas (enquanto pessoa e enquanto gremista, eu acrescentaria).  
Tuas ações estariam desprovidas de motivação, de finalidades, de razões teleológicas e, por isso, a desmobilização existencial seria inevitável, sugerindo que, diante do quadro (do Paulo e do Grêmio) a eutanásia anímica seria a “solução”.

Todavia, por meio desta, tenho um  solene o oficial aviso a te dar e que deverá mudar este encaminhamento determinista que antevês: inobstante  justificado o teu sentimento de solidão, de exaurimento, de ausência de objetivos próximos ou remotos, esta melancolia lírica e metaforicamente suicida, lamento (aliás, exulto) informá-lo que nós, gremistas, em reunião do Conselho Superior da Nação Tricolor, por sua composição plena e à unanimidade, proclamamos e dela ora te damos ciência, da seguinte decisão, final e irrecorrível:

“Tu, Paulo Sant’Ana, estás solenemente condenado à imortalidade. Até permitimos que teu  alter ego, conhecido como Pablo, venha a perecer, num futuro distante, ao imolamento das moléstias humanas. Mas tu, Paulo, não estás autorizado a desistir, não tens permissão de morrer. Estás declarado imortal e investido nas prerrogativas e deveres oriundos desta condição. E não se está falando na imortalidade retórica, vazia, marqueteira e política dos que usam a vagueza semântica da expressão para nos tornar (nós, gremistas) passivos ante o amassamento dos sucessivos fracassos do futebol. Não a imortalidade que nos é inoculada, em doses midiáticas, como anestésico coletivo, como uma espécie de inibidor do apetite de títulos, como um incapacitador de indignação. Não, não é desta imortalidade de que se está falando, mas, antes, da imortalidade substancial, real, concreta, que tem base em atos e sentimentos reais e concretos, como o afeto, a admiração, o reconhecimento, a fraterna dependência que temos de tua inteligência, de teu destemor, de teu viez polemista, de tua argúcia, de teu ácido  e contundente humor e até de tua gremista megalomania”. Não, Paulo, definitivamente, pelo bem do Grêmio, não podes desistir!

Prezado Paulo, se tudo o aqui dito não se mostrou impactante o suficiente para sensibilizá-lo acerca  destas novas obrigações decorrentes desta afetiva sentença, um último argumento esgrimo, em nome dos credores de teu talento: diante da realidade inclemente que assola a existência de nós gremistas, tu tens que continuar vivo – e ativo -  para nos ensinar a não-desistir, e ensinar-nos não apenas pela palavra, mas pela ação, pelo exemplo,  pela resistência heróica, helênica, contra as doenças  que hostilizam teu corpo físico e contra as patologias  político-administrativas que vem corroendo o corpo institucional do nosso Grêmio, que teimam em apequenar nosso clube e se revelam ainda mais danosas quando as comparamos com o crescimento do nosso tradicional adversário, notadamente na última década. O cotejo é quase ultrajante. E o constrangimento recebe como resposta atenuante a “imortalidade”. Este, ultimamente, o nosso grande “argumento” diante dos fatos, dos números, das estatísticas.

Ora,  a tal imortalidade, enquanto valor agregado ao patrimônio simbólico do clube foi, e está sendo, esvaziada, vulgarizada, transformou-se no álibi de imperitos gestores do futebol para os pífios resultados de campo. Somos remetidos, através da tese da imortalidade, para uma realidade paralela, desconectada do real, um universo altista, um espaço ‘Matrix’ em que nossos líderes tentam nos convencer que um site bem concebido, um ônibus bonito, um título da segunda divisão conquistado por intervenção divina e um novo estádio (no qual, a propósito, seremos inquilinos, durante vinte anos) são mais importantes que títulos nacionais e internacionais. Aliás, confesso, venho usando este mundo virtual para manter meus três filhos mobilizados pela causa gremista (como sabes, criança quer ganhar, ganhar e ganhar.). Nos últimos anos, confesso, também, minha grande alegria foi provocada não por um gol do Grêmio mas pela insólita dança do goleiro do remoto Mazembe, aliás reproduzida, por ti, no jornal do almoço, sob o olhar incrédulo e constrangido da Cristina, num momento impagável.

Mas é muito pouco! Queremos um DVD que registre uma grande conquista da primeira divisão e que não tenhamos mais que recorrer às nádegas do Kidiaba para buscar razão para a flauta. O  quadro é mesmo desalentador, tua melancolia, com efeito, é procedente. Mas, desistir... não, Paulo, nossa verdadeira imortalidade é o elemento constituinte de nosso DNA, é o que nos faz diferentes dos outros, nos confere indentidade própria e determina que nós simplesmente não desistamos. Desistir não é verbo conjugável por gremistas. Nós lutamos, nós perseveramos, nós seguimos em frente, apesar de tudo e de todos, nosso amor pelo Grêmio, este sim, é imortal e incondiconal. Não, Paulo, não desistimos nunca, porque somos gremistas e esta nossa história de resistência se retroalimenta de fatos e de referências. Ultimamente, não temos muitos fatos a invocar . Mas tu, querido Paulo, é uma destas fundamentais e atemporais referências de gremista e, por isso, a ti não concedemos o direito de desistir. 

Resista, Paulo, que teu exemplo continuará servindo de modelo a toda a terra azul. De nossa parte, continuaremos te enviando uma avalanche de energia amorosamente azul, sabendo que te fortalecendo, tu nos fortalecerá!

E dá-lhe Grêmio!

Um abraço afetuoso e agradecido,
Cesar Faccioli


* Cesar Faccioli é membro do Ministério Público gaúcho, ex-conselheiro do Grêmio e Associado do Grêmio Unido

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A Diferença

Foto: esporte.ig.com.br
Renato Portaluppi (foto) está se saindo além do esperado pela maioria da torcida do Grêmio, e, principalmente, pela mídia gaúcha, que não acreditava no ídolo gremista, como técnico de futebol, com raras exceções. E não devem ter vergonha de confessar, eu, por exemplo, entendi que era aventura trazer o Renato para comandar o futebol do tricolor. A lembrança de Renato como jogador, quando saiu de Porto Alegre para jogar no Flamengo, com sua genialidade com a bola e irreverência nas atitudes, contaminava uma possível avaliação de sua capacidade como técnico.

O treinador do Grêmio surpreendeu a todos tirando o time da zona do rebaixamento e colocando-o na parte de cima da tabela do Brasileirão 2010, classificando-o para a Taça Libertadores de América, com um time organizado, valente e ofensivo. Pouca gente da torcida esperava isso e na mídia, ninguém! De quebra, fez jogar atletas que não rendiam o que sabem, sob o comando do técnico anterior.

Nós não conhecíamos este Renato Portaluppi.

Duas coisas chamam a atenção no trabalho de Renato. A primeira é a coragem do treinador em suas decisões táticas e na escalação do time. A ofensividade do Grêmio de Renato é de corar o rosto dos comentaristas esportivos da praça, acostumados a defender o clássico "Primeiro não perder, para, após, tentar vencer". A segunda, e não menos importante, é a liderança que Renato exerce no Grêmio. E não só sobre o plantel de jogadores. Estes defendem o professor em quaisquer circunstâncias, referindo-o em cada frase nas entrevistas e impressionando o público na demonstração de união, quando das substituições, em abraços fortes e demorados, à beira do gramado.

Estas duas características do treinador evitaram desastres maiores nesse primeiro semestre de 2011, no qual o plantel sofreu perdas muito importantes, que limitaram extraordinariamente a capacidade do time e são do conhecimento de todo o Rio Grande e, além disso, ainda teve sua condição ainda mais agravada com uma sequência de lesões, que chegaram a deixar o time sem o número de jogadores regulamentar, no banco de reservas, em um jogo da Libertadores.

Cabe à direção reforçar o plantel para o Brasileirão 2011, já que não fez isso no primeiro semestre, e, mais do que manter o técnico, comprometer-se a apoiá-lo, pois Renato Portaluppi é a grande diferença que se vê no futebol do Grêmio nos últimos anos.

Taddeu Vargas
Coordenador de Comunicação
Associação Grêmio Unido

domingo, 24 de abril de 2011

Volúvel maioria!

Têm dois atributos que não podemos negar ao Sr. Paulo Odone, presidente do Grêmio: seu gremismo e sua inteligência. Hoje resolvemos falar apenas de suas qualidades, por justiça e porque, afinal, hoje é Páscoa, dia sagrado da ressurreição, dia de paz e de perdão.

O presidente do Grêmio, antes de que qualquer outro enxergou que a suposta maioria, que, como força política, detém no Conselho Deliberativo não é confiável. É uma falsa maioria, eis que oriunda de uma breve e precária leitura, de um momento incerto da vida gremista.

Logo depois da eleição que aclamou Odone, se viu que a gestão de Duda Kroeff não fora tão ruim assim, que o condomínio de credores estava quase sepultado; que o projeto Arena tinha saído do papel; que tinha ficado um time montado para a temporada seguinte; que tínhamos derrotado os vermelhos no gauchão e nos classificado para a Taça Libertadores e, principalmente, que restara da gestão anterior um legado de ética desportiva e exemplo de postura dirigente.

Grande parte dos 180 conselheiros que assumiram, em face da vitória esmagadora nas eleições para o Conselho Deliberativo, em setembro de 2010, não têm laços políticos que os liguem à liderança de Odone. Estão lá mais por instinto de manada, de mudança, fruto daquela leitura precária antes aludida, do que por fidelidade à figura do atual presidente. E ele sabe disso.

Tanto sabe que tratou de recompor relações com segmentos mais confiáveis e abriu temporada de reconciliação com seus anteriores desafetos. Assim foi no convite a membros da direção anterior, para viajarem com a delegação à Bolívia e no mesmo diapasão, a receptividade ao ex-presidente Cacalo, em recente visita deste ao Olímpico.

Claro que o episódio do Clube dos 13 e o rompimento com Fábio Koff também pesaram nessa guinada comportamental de Odone. O presidente sabe que suas atitudes mexeram profundamente com uma das poucas unanimidades tricolores.

A mesma sede de mudança que tomou conta de grande parte da torcida, do quadro social e dos seguimentos mais próximos da gestão, no alvorecer da primavera de 2010 - ainda sem que os resultados do time de Renato se transformassem em realidade na tabela -, é comum e cíclica, podendo ocorrer com qualquer direção, em qualquer momento na vida do clube. E o Dr. Paulo Odone sabe que não está livre disso.

Taddeu Vargas
Coordenação de Comunicação
Associação Grêmio Unido

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Reunião Ordinária - 18 de abril de 2010

Na noite de 18 de abril passado estiveram reunidos na Casa do Marquês, para a realização de reunião ordinária, os sócios da Associação Grêmio Unido, tendo na pauta o assunto da cláusula de barreira e assuntos gerais (fotos abaixo).

Na oportunidade discursaram diversos conselheiros do Grêmio e associados do Grêmio Unido, reafirmando o compromisso da associação com a redução da cláusula de barreira para as eleições do Conselho Deliberativo e do Conselho de Administração.


Fotos da reunião


Estiveram presentes mais de 30 pessoas, entre conselheiros e associados do GU.


 A mesa diretora, sob o comando do Presidente da Associação Grêmio Unido SERGEI IGNACIO ASSIS DA COSTA, conduz os trabalhos, dirigindo a pauta e mediando as manifestações dos associados. Na foto Celson José Matte (E), Eduardo Henrique Cardoso Pacheco, Sergei Ignacio Assis da Costa e Ricardo Antônio Eichler Fernandes (D).




Conselheiros Romildo Bolzan Jr (D), Gilberto Kroeff, Marco Bobsin, Rubem Borba Franco e Rogério Tolfo.

Conselheiro Denis Abrahão (D) apresenta candidatos a sócios do GU: Carlos Augusto Fuão Duarte (E) e Antônio Minervino (C).

Conselheiro Airton Ruschel (E), associados Alexandre Mello, Renato Borges e Deco Nascimento.

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Denis Abrahão (E), Luiz Carlos Gaspary, Cesar Guto Peixoto (Ex-Presidente do GU) e Sérgio Luiz Adam Franceschini (D).


 Vice-Presidente do GU, Ricardo Eichler Fernandes confere Blog do GU no seu tablet.

Conselheiro Denis Abrahão chama atenção, em sua manifestação, para a importância de uma reflexão cuidadosa em relação ao tema da pauta (cláusula de barreira) e sua influência na composição de um Conselho Deliberativo digno, ético e representativo

Conselheiro Romildo Bolzan Jr. ressalta a importância da insistência pela redução da cláusula de barreira, como ferramenta eficaz da representatividade, mas também pela postura ética da associação na defesa de uma alteração defendida pelo grupo há bastante tempo.

Conselheiro Airton Ruschel manifesta o compromisso da Associação Grêmio Unido com a redução da cláusula de barreira nas eleições do Conselho Deliberativo e Conselho de administração, como medida democrática e renovadora.




sexta-feira, 15 de abril de 2011

Odione ou Invejone?

Montagem a partir de imagens da internet

O atual presidente do Grêmio nunca desmentiu que Renato Portaluppi não era seu comandante predileto para o time e sempre se sentiu em Odone uma reserva em relação ao técnico preferido da torcida. Talvez a palavra mais adequada seja desconforto. Renato, como nenhum outro treinador conseguiria, atrai para si os clarões dos flashes midiáticos e toda a atenção dos torcedores, que assim não chegam ao presidente, escurecendo e jogando na solidão o famoso ego insaciável do dirigente gremista.

Enquanto o time vai bem o que se vê é um presidente calado e preocupado com outros assuntos, principalmente os referentes às suas outras atividades. Mas basta uma derrota para se ouvir a corneta do Odone soar alto, na direção do comando técnico, para que não reste dúvidas a quem ele atribui o pontual fracasso.

É visível a estratégia de se desvincular dos resultados de campo, adotada pelo presidente Odone, para, ao final de um jogo com eventual derrota, com frases feitas, imputar o fracasso ao treinador. Esse é um fato novo no Grêmio. Não lembro de uma situação sequer parecida com essa, onde o fato de não ter contratado o técnico, exime o presidente de responsabilidades pelos resultados obtidos pela agremiação.

Ora, por que não o dispensou então, assim se livraria da dúvida na hora de torcer.

Vontade de demitir o técnico campeão do segundo turno do brasileirão 2010 não deve ter faltado, pois aliam-se à empatia de Renato com a torcida - e a consequente inveja de Odone - a sua indicação a Duda Kroeff, por ninguém menos do que Fábio Koff, cuja recomendação a favor da contratação de Renato Portaluppi deixaram Duda Kroeff mais que inclinado a trazer o ídolo de volta ao Estádio Olímpico, dessa vez como treinador.

Há pouco assistimos do que o Sr. Odone é capaz, quando o assunto é Fábio Koff.

Não resta a menor dúvida que o vestiário do Grêmio está dividido e da pior forma que poderia acontecer. De um lado os interesses gremistas de vitória e conquista dos títulos que sustentam e vitaminam a grandeza do Imortal Tricolor e de outro as mesquinhas vontades políticas e os solitários anseios do ego, que minam o ambiente e constroem tocaias, no caminho do sucesso da comissão técnica e dos jogadores.

Vamos para uma decisão no domingo com esse cenário, onde uma derrota pode dar ao presidente a coragem que ele precisa para enfrentar a torcida e dizer da sua insatisfação com o treinador.  No episódio do C13, com o Dr. Fábio, ficou conhecido por ODIONE. E agora, com Renato, seria a versão INVEJONE?

Taddeu Vargas
Coordenador de Comunicação
Associação Grêmio Unido


segunda-feira, 4 de abril de 2011

Eleição vira pauta

Imagem: Tavar 
Dias atrás o presidente do Grêmio, Paulo Odone, declarou à imprensa - entrevista ao ClicEsportes - que, no clube, não se começa o processo eleitoral sem que o presidente lance seu candidato, quando perguntado o que tinha a dizer sobre a notícia de que Fábio Koff manifestara disposição de concorrer à presidência do Conselho de Administração do clube, no ano que vem.

E tem razão o presidente. Porém, esqueceu de dizer duas coisas: não existe nenhuma norma que regulamente esse assunto no estatuto tricolor, sendo mero costume e, em segundo lugar, essa não seria a única surpresa, digamos, relacionada ao próximo pleito.

A novidade das próximas eleições é o fato da candidatura de oposição ter sido lançada pelo próprio presidente atual - o que foi matéria de crônica aqui no blog.

O que impedia a candidatura de Fábio Koff à presidência do Grêmio, nos últimos anos, era sua vinculação e trabalho no Clube dos 13, onde defendia e ainda defende os interesses do Grêmio e dos demais grandes clubes brasileiros. Esse impedimento cessa a partir da perda de importância do C13, liberando o maior dirigente da história do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, para concorrer novamente à presidência do clube.

As palavras do Dr. Fábio Koff confirmam estas assertivas, quando diz que "não gosto de ficar parado, preciso de um desafio", ao ser indagado pela imprensa sobre a possibilidade de concorrer nas próximas eleições do Grêmio. Ora, o motivo que pode determinar sua ociosidade é a desintegração do C13, que teve no Grêmio um dos principais articuladores, ao negar apoio a Koff no caso da negociação dos direitos de mídia dos grandes do futebol brasileiro.

O requinte do ódio político fez o clube tricolor ser o primeiro a assinar com a Globo, motivando os indecisos e abrindo exemplo a alguns, até então aliados de Fábio Koff, na tentativa de negociação coletiva, via licitação. Agora é a hora do Sr. Paulo Odone colher o que plantou. Colheita indigesta ter de enfrentar Fábio Koff em 2012, quando certamente tentará a reeleição e assim poder estar à frente do clube, na inauguração da Arena Tricolor.

A Associação Grêmio Unido, desde o primeiro momento, esteve ao lado de Fábio Koff neste episódio, por entender que os serviços prestados por ele ao futebol brasileiro são inestimáveis, como o foram a dedicação e o envolvimento enquanto dirigente do imortal tricolor, consagrando-se como o presidente mais vitorioso de todos os tempos.

A posição do Grêmio Unido ficou muito clara quando, um de seus porta-vozes, o conselheiro Romildo Bolzan Jr., questionou o Sr. Paulo Odone na reunião do Conselho Deliberativo, - 22/03/11- sobre o porquê da atitude inadequada, oportunista e desrespeitosa, para com tão ilustre figura tricolor. A ausência de resposta, seguida do abandono do plenário do CD gremista, pelo Sr. presidente do clube, ajudam a responder as questões que começam a ser colocadas na preparação do próximo pleito tricolor.

Taddeu Vargas
Coordenação de Comunicação
Associação Grêmio Unido

quarta-feira, 30 de março de 2011

Morre Rudy Armin Petry

Rudy Armin Petry
O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense está de luto. Faleceu, no final da tarde desta terça-feira Rudy Armin Petry, aos 91 anos. Foi um dos dirigentes mais vitoriosos da história do clube, tendo exercido a presidência em 1966 e 1967, quando o clube sagrou-se hexa-campeão gaúcho, feito da maior grandeza à época.

Trabalhava no futebol, junto com Alberto Galia, quando das conquistas da Taça Libertadores da América e do Campeonato Mundial de 1983, sob o comando de Fábio Koff.

A Associação Grêmio Unido rende homenagens a esse ilustre gremista e usa este espaço para enviar votos de pesar à família enlutada.

Sergei Costa
Presidente
Associação Grêmio Unido