Obrigado Romildo

Quando assumiu a presidência do Grêmio FBPA, o sonho do mais ilustre dos associados do Grêmio Unido era ser campeão de um título nacional, ou mesmo continental, quem sabe mundial, como referiu em uma das suas primeiras entrevistas. Noutra delas manifestou o tambem desejo de organizar e sistematizar a gestão gremista, trazendo a instituição para uma realidade financeira necessária no futebol moderno e indispensável para o clube que almeja projeção no país e fora dele.

Sabemos todos o quanto foi difícil correr atrás do primeiro sonho, tendo como cenário uma instituição deficitária, com compromissos salariais fora da realidade financeira daquele momento e dívidas diversas com fornecedores de bens e serviços. Ou seja, precisava fazer time, mas teria que dispensar os principais atletas, cujos salários eram absolutamente incompatíveis com as receitas do clube, além de cortar fundo em muitos outros itens da despesa da instituição.

Pilar da "Virada Romildiana", o aproveitamento da Base, num primeiro momento forneceu jogadores para o plantel, baixando significativamente a folha de pagamentos, melhorando o quadro financeiro geral. A solução, corajosa, inteligente e visionária, logo viria a estruturar a montagem básica do time principal e compor quase a totalidade do "banco de reservas". Na sequência, a venda do atleta Pedro Rocha e a valorização de outros atletas consolidaram a ideia da Base - tradicional formadora - também como reserva de ativos patrimoniais.

O que ninguém esperava e certamente mesmo os gremistas mais otimistas não previam, é que os resultados do trabalho implementado na Gestão Romildo começasse a mostrar resultados tão expressivos em tão pouco tempo, afinal, antes de fechar 24 meses de gestão o Grêmio quebrou o jejum de títulos nacionais, com a conquista do pentacampeonato da Copa do Brasil, e após o de títulos continentais, com o tricampeonato de Libertadores e rumou à Abu Dhabi, há duas semanas, para se consagrar como força do futebol mundial.

A visão da Associação Grêmio Unido é a mesma da torcida gremista, que não vê o resultado contra a seleção chamada Real Madrid como uma derrota, mas avalia o episódio "Campeonato Mundial Interclubes" como um patamar ao qual retornamos e o resultado do jogo como um incentivo para continuar o trabalho sério, sábio e eficaz, comandado por Romildo Bolzan. Graças a este trabalho, em 2018 teremos mais solidez administrativa/financeira e um plantel ainda mais forte para coroar e ampliar as glórias do nosso Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense.

Nilton Mello
Presidente
Associação Grêmio Unido