Nos anos mais difíceis da trajetória tricolor - quando o coirmão, após construir seu estádio na Zona Sul de Porto Alegre empilhou títulos regionais e alguns nacionais; quando parecia impossível dobrá-los no campo de jogo e em crescimento (anos 70), eis que surge um jovem dirigente, médico, de origem alemã, natural de Santa Cruz do Sul, para mudar, definitivamente, esta história.
Quando a palavra "tesão" era "nome feio", este dirigente incendiou o vestiário gremista comunicando, aos berros, que o jogador que não tivesse "tesão" de vestir o manto tricolor ali não permaneceria, principalmente se a côr do uniforme do adversário fosse do tom "escarlate". O recado estava dado!
No apogeu vitorioso do coirmão, após conquistar o bi-campeonato nacional, seu escrete galático foi batido inapelavelmente no Estádio Olímpico, por um time gremista de qualidade técnica mediana, com a maioria dos jogadores na casa dos 30 anos, mas escolhidos a dedo pelo novo dirigente e pelo técnico por ele buscado nas Minas Gerais: Tele Santana.
O favorito foi batido por uma nova maneira de pensar
A conquista do campeonato gaúcho de 1977 e, principalmente, a quebra da hegemonia futebolística regional do coirmão, criaram um novo protagonismo no palco esportivo gaúcho e logo depois, no nacional. Tinha chegado pra ficar o jeito HELIO DOURADO de ser... gremista!
O conceito de grandeza tricolor defendido por Hélio Volkmer Dourado, era maior do que o Grêmio daquele momento. Assim, ele partiu decidido para fazer os ajustes necessários. No interior do estado, ele e uma comitiva de jogadores, foram buscar o cimento e os recursos, para deixar o Estádio Olímpico do tamanho do seu sonho.
Em 1981 o Olímpico Monumental ficou pronto, para receber públicos de quase 100.000 pessoas, em dois jogos das semi-finais e finais do Campeonato Brasileiro, contra Ponte Preta e São Paulo, respectivamente. Hélio Dourado entregava aos torcedores um estádio à altura da grandeza tricolor e também, logo depois, um caneco tão sonhado quanto o novo estádio: a taça de Campeão Brasileiro, conquistada dentro do Morumbi, calando 130.000 torcedores são-paulinos e a imprensa nacional.
A base do time estava pronta para as maiores conquistas tricolores de todos tempos: a Libertadores da América e o Campeonato do Mundo, que outro gigante gremista, Fabio Koff, buscaria dois anos depois. Mais importante do que ter deixado o time montado para estas conquistas, Hélio Dourado, na linguagem moderna, fez um grande "up grade" no clube, colocando-o num patamar muito acima de onde se encontrava.
A instituição Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense estava, então, pronta para mostrar ao mundo a sua grandeza e o seu valor. O que aconteceu depois, nós todos sabemos e agradecemos a este grande divisor de águas, quebrador de paradigmas, criador do "tesão gremista", precursor da imortalidade tricolor.
Parabéns presidente Hélio Dourado, feliz aniversário! O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense é do seu tamanho!
Coordenação Editorial
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