sábado, 27 de agosto de 2011

O aditivo da Arena



A Associação Grêmio Unido apoiou, desde o primeiro momento, o empreendimento da Arena Tricolor, e continua convicta do acerto de sua posição, inobstante entender que existe desequilíbrio financeiro no contrato celebrado entre as partes, que é favorável à empreiteira.

Sempre defendemos o negócio, por entender que, mesmo parecendo um contrato de adesão - leonino por conceito -, era a oportunidade de inaugurarmos, junto com o estádio, uma nova e promissora era na história do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense.

No entanto, a proposta de um aditivo ao contrato firmado em 2008, que altera o original e, a primeira vista, agrava ainda mais a situação do clube, em relação às obrigações financeiras decorrentes do negócio, exigem uma postura mais cautelosa do Grêmio Unido e de seus associados, grande parte conselheiros do clube, no exame e deliberação da matéria, por considerar a defesa da integridade do patrimônio do clube, uma obrigação de todo gremista.

Assim, juntamente com outros movimentos políticos do clube, o GU vai protocolar documento solicitando que a votação do aditivo seja desmembrada da pauta da reunião do Conselho Deliberativo, aprazada para a próxima segunda-feira (29), onde o assunto será apresentado e debatido, oportunizando um exame mais detido e esclarecedor aos conselheiros do Grêmio, responsáveis, por delegação do quadro social, pela defesa dos interesses da instituição.

Este comunicado atende nosso compromisso com você associado do GFPA, e o procedimento também, para que a construção de nossa nova casa seja mais uma vitória de nosso clube e contribua para um engrandecimento, ainda maior, do Imortal Tricolor.

Saudações tricolores!
Sergei Costa
Presidente
Associação Grêmio Unido

domingo, 21 de agosto de 2011

Ao time, APOIO, à instituição, AMOR!



O que é maior, a crítica feita à situação atual do futebol no Grêmio, ou a crítica à critica que se faz? 

Assistimos quase todos os dias, na mídia, ou fora dela - entre a torcida, nos grupos políticos, etc. -, os dois tipos de manifestação, normalmente uma apontando os desmandos e a incompetência da direção e a outra clamando por união e harmonia, que seriam as condições para a tal governabilidade.

Antes de criticarmos as críticas, devemos esmiuçar um pouco este pacote de informações e tentar separá-lo, em partes, para melhor entender a questão.

O foco principal das críticas é a instituição Grêmio, o time, ou a direção? É importante responder esta pergunta, para se obter o elemento subjetivo, por trás da crítica.

As manifestações mais contundentes da torcida, da imprensa e de alguns movimentos políticos do Grêmio não são contra o time, salvo algumas raras opiniões e nem pensar contra a instituição Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, que mora entre uma e outra batida do coração, de cada um dos tricolores espalhados pelo planeta.

As críticas à atual situação do clube têm uma causa específica: a forma inadequada com que é feita a condução dos assuntos do futebol no Grêmio; e tem uma direção definida: o Conselho de Administração tricolor, principalmente na figura do presidente Odone.

A censura que alguns setores do clube e uma que outra manifestação isolada tentam fazer a estes legítimos posicionamentos, é a defesa de quem se sente sem soluções para resolver os problemas que oito meses de equívocos e desmandos causaram ao tricolor, produzindo ZERO de resultado nos campeonatos disputados até aqui, colocando-o na iminência de habitar o Z4, no Brasileirão 2011.

A questão é: devemos dar governabilidade para quem pensa mal, age equivocadamente e conserta pior ainda?

A função de cada gremista, esteja ou não vinculado a algum grupo político ou movimento gremista é apoiar o time em qualquer circunstância, fazendo da camiseta azul, preta e branca o manto sagrado imbatível e inquestionável; amar a instituição Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense acima de qualquer coisa e se manifestar solitária ou agrupadamente contra a má administração dos interesses do clube.

É isto que está acontecendo, o resto são palavras... e interesses!

Coordenação de Comunicação
Associação Grêmio Unido

sábado, 6 de agosto de 2011

Administração irresponsável

Os fatos contam uma história triste que podem levar o Grêmio novamente ao inferno, donde saímos aflitos e marcados para sempre, em passado recente.


Este perfil, que se repete, sugere incompetência gerencial das atividades do clube, no âmbito do futebol e até fora dele, nas funções periféricas. No entanto, jamais tivemos um período de tantos desacertos, desmandos, desencontros, equívocos, hesitações, omissões, todos estes, figurantes,  regidos pela falta de planejamento, como numa orquestra, em perfeita harmonia, executando uma marcha fúnebre.

A gestão do Sr. Odone foi inaugurada com, talvez, o mais profundo mergulho em águas desconhecidas e perigosas da história do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense. Se você lembra, leitor, o contrato que era negociado para a volta do R10 era de um montante equivalente ao valor do Estádio Olímpico - 65 milhões. Mais que um equívoco, uma temeridade!

Frustrada a operação que tentava repatriar o dentuço fujão, o comando de futebol se voltou para cuidar das renovações e contratações. Tarde demais, pois por não priorizar, acabou perdendo Jonas, o artilheiro do Brasileirão 2010 e não conseguiu mais contratar nenhum jogador de expressão para a campanha da libertadores. Chegando ao cúmulo de viajar para um jogo decisivo da competição mais importante do ano, sem número regulamentar de jogadores.

A partir dali, sem capacidade de construir resultados significativos dentro de campo, o time do então treinador Renato Portaluppi começava a perder a consistência e regularidade que apresentava no final de 2010. Foi quando vimos, pela primeira vez na história, um presidente do tricolor torcer contra o próprio time, ao "secar" o comando do treinador e ídolo maior da torcida gremista.

A sequência dos episódios sugere mais que incompetência de gestão.

A negociação dos direitos de TV, fazendo do Grêmio o primeiro clube brasileiro a boicotar oficialmente a liderança do Clube dos 13, aliando-se aos interesses do presidente da CBF, Ricardo Teixeira e da Globo, em detrimento da união dos clubes brasileiros, comandada por Fábio Koff - maior presidente da história do Grêmio -, e a demissão de Renato Portaluppi, apontam para além da incapacidade gerencial e entram na órbita da irresponsabilidade administrativa e da falta de respeito aos verdadeiros e imortais ícones gremistas.

A contratação de um assessor do técnico do coirmão para comandar o time principal do Grêmio; a demissão do gerente de futebol contratado 27 dias antes e outras barbaridades que assistimos no Olímpico, sob a batuta de Odone, sem nenhum resultado positivo de campo, colocando o time no limite da classificação para a manutenção na primeira divisão, e tudo isso em menos de oito meses, colocam o primeiro mandatário do GFPA na galeria dos piores presidentes da história do Grêmio e dão aula de como não se deve comandar um clube de futebol.

Taddeu Vargas
Coordenação de Comunicação
Associação Grêmio Unido