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| Montagem |
Que torcida é essa que, acordada ao amanhecer da Taça que pode levar ao sonho do inusitado TRI da América, com a notícia de uma baixa irreparável no comando do ataque que dizimaria os adversários, dá como resposta, às frustrações e perdas, uma mobilização que atravessa a fronteira do Rio Grande e invade o território inimigo, cravando a bandeira tricolor no coração da capital cisplatina, palco de lutas e de sangue gaúcho derramado?
Este é o sentimento denominado GREMISMO, que não se entrega, não se assusta, não amarela, não fica vermelho, não convive com a ideia de derrota, tomba, mas não morre! É imortal!
O que menos importava no jogo era o resultado, pois a batalha já tinha sido ganha com a ocupação do território adversário e a demonstração de imbatividade, que trouxe o Grêmio até este momento de sua história. As dificuldades que se interpõe no caminho do tricolor são peças utilizadas na construção da glória e vitaminam o GREMISMO que corre nas veias de quase 10 milhões de seres listrados de azul, preto e branco.
O que a torcida do Grêmio deixou claro por ocasião do jogo com o Liverpool, em Montevidéu, é que a abstração da imortalidade se concretiza nas ações heróicas do conjunto do conceito Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense e isso não pode ser destruído! O GREMISMO não é cláusula contratual; não é "profissional"; não senta à mesa de qualquer tipo de negociação e independe de jogadores e direções, mas tão somente das batidas de cada coração gremista no planeta Terra! Esta é a dimensão do Imortal Tricolor!
O Editor
