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O propósito da comunicação editorial do site do Grêmio Unido é estabelecer um vínculo com o associado gremista, produzindo opinião e abrindo espaço para manifestações positivas dos sócios, que proporcionem o crescimento sustentado da instituição Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense.
Desse modo, sem jamais permitir-se enveredar pelo lado da fácil crítica digital, a edição do site preserva a instituição e seu comando, pela postura ética, centrada e respeitosa. No entanto, pelo bem do clube, e na condição de porta-voz do quadro social, se vê no direito de alertar o alto comando gremista, sobre fatos mais que relevantes, nesse início de temporada, ocorridos no departamento de futebol.
Verifique leitor, o padrão nas quatro contratações anunciadas pela direção: Ronaldinho, Vinícius Pacheco, Gilberto Silva e o zagueiro Rodolfo. Em todas, os negociadores do Grêmio optaram por não tratar diretamente com os clubes.
No caso do jogador que ficou de vir mas não veio, ficou claro que faltou contato direto com o Milan, para fechar a negociação. O zagueiro do time russo (Rodolfo) não vem mais. Foi o que o clube informou ao empresário do atleta, que comunicou o Grêmio. Gilberto Silva também não vem, por que a agremiação somente libera, com a quitação de uma dívida que tem com o atleta. Já o caso do atleta Vinícius Pacheco parece filme de terror. Até as 19h de sexta-feira (21/01) a informação, que vinha do Rio, era de que o time da Gávea solicitava o retorno e a apresentação do atleta, que, segundo a direção teria vínculo com o time rubro-negro. Este atleta, como você deve lembrar, foi apresentado, vestiu o manto tricolor na sala de imprensa e até já treinou no olímpico.
Ou seja, fazendo um balanço aqui, as quatro tentativas de negociação conduzidas pela direção não saíram, e apresentam um padrão de comportamento negocial, por parte do departamento de futebol gremista: falta de comunicação com os clubes que possuem os atestados liberatórios dos atletas pretendidos pelo tricolor.
Pensamos que o próximo passo do departamento de futebol não é qualquer contratação, mas uma parada para reflexão. O que está acontecendo? Onde foi parar a reconhecida habilidade de dirigentes gremistas na contratação de jogadores? O que estamos assistindo são erros primários na condução dos negócios, que se repetem, apesar dos exemplos que ficam de modelo.
Será que foi o fato de encontrar um time montado e pronto para entrar em campo - como não acontecia há muito tempo na história dos começos de temporada -, que provocou auto-suficiência e um certo relaxamento na condução das contratações? Com a palavra o departamento de futebol.
O Editor
