"Faz 30 anos que não comemoro vitórias do meu time. Nem fico triste com as derrotas. Sonegam-me este direito. Vou aos estádios e fico contido. Vibrar é uma palavra que desapareceu do meu dicionário. Quando meu time perde, vence, é humilhado ou dá uma goleada, tenho que ter a mesma cara de paisagem, de abobado. Não posso ter sentimento. Como se enfiassem uma agulha no meu olho e eu nem piscasse!"
Estas palavras do jornalista Leonardo Meneguetti, Diretor-geral da Rede Bandeirantes do RS - parte de uma crônica, onde ele confessa sua paixão pelo Sport Club Internacional, publicada no jornal Metro, do mesmo grupo de mídia, há pouco mais de uma semana -, explica a fúria redacional com que brindou seus leitores na coluna de ontem, 20, no mesmo jornal, onde ataca a instituição Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense e sua direção, com mira especial no presidente Romildo Bolzan Jr.
Será a revelada paixão colorada, o combustível para tão desmedidas palavras ou o ataque é consequência da confessada revolta do jornalista, por tantos anos de "reclusão emocional", na tentativa de esconder que, segundo suas palavras - "Eu sou colorado. Torcedor do Internacional. Minha cor é o vermelho. Há 48 anos." Sim, porque reprimir a confessada paixão vermelha deve ter tonificado, ainda mais, a aversão pelo azul.
São muitas coisas a lamentar nas tendenciosas linhas do articulista vermelho, que abre seu texto fazendo referência à direção gremista com "esta chapa vencedora da eleição do Grêmio", fazendo coro ao "terceiro turno" das eleições de outubro de 2014. Deixe isto para os personagens da política tricolor Sr. Meneguetti, ou, além de colorado você tem também algum vínculo com a oposição à atual gestão?
"Um clube perdido, sem projeto, sem gestão, desamparado politicamente, desprestigiado, sem forças...". Certamente você não ouve os repórteres de sua rede de comunicação, que diariamente frequentam a Arena do Grêmio, pois até eles sabem que o clube vive um momento administrativo diferente de tudo que ocorreu no Grêmio em quase 112 anos, com uma gestão moderna, eficiente, democrática e transparente, que pilota um planejamento estratégico de longo prazo (4 anos), a despeito de viver uma das piores situações financeiras de sua história, por motivos que certamente não deu causa.
Politicamente desamparado? Talvez pelo grupo político da preferência ou do círculo mais íntimo de amizades do articulista, se é que colorado pode se dar a este luxo, pois a gestão Romildo tem o apoio da ampla maioria dos grupos políticos do Grêmio, mais precisamente onze das atuais quatorze tendências. A própria torcida tem poupado o presidente e consequentemente esta gestão, considerando as atitudes propositivas de Romildo, na austera cruzada para devolver ao clube uma condição econômico-financeira mais adequada.
Por último, retornando ao ponto inicial da malfadada crônica vermelha, que tem em seu caput o título "Quando é mesmo a posse do presidente Bolzan?", recomendamos ao missivista que pergunte aos seus repórteres que cobrem futebol no país inteiro, quais os dois clubes de futebol no Brasil, que estão sendo saudados pela comunidade esportiva, como os únicos preocupados com a necessária reestruturação administrativa, possibilitando o seu controle gerencial e implementação das melhores práticas em estrutura, de acordo com a realidade e objetivos da instituição, visando otimização de recursos e profissionalização da gestão. Se a resposta não for Grêmio e Flamengo, demita seus repórteres, se V. Sra. ainda estiver na direção!
As ações administrativas acima relatadas e que fazem do Grêmio, hoje, um dos únicos clubes brasileiros tidos como os que tem futuro promissor, pelas práticas da melhor gestão, começaram a ser instituídas desde o dia seguinte à posse do presidente Romildo Bolzan Jr., fruto do planejamento construído ainda na campanha das eleições de 2014. Infelizmente, não contaram para o diretor Meneguetti e ele não leu jornais, não ouviu rádio, nem TV e não acessou a internet, senão saberia.
Coordenação Editorial
Associação Grêmio Unido